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O ômega 3, 6, 9 para emagrecer.

Em um evento realizado na Cassi, o qual priorizava a saúde da mulher, pude contribuir com a fisioterapia dermato-funcional a convite de uma grande amiga e empresária, Ruth Varão, no evento pude orientar como cuidar melhor da pele, orientar sobre os atuais tratamentos de perda de gordura localizada entre outros assuntos referentes à saúde de modo geral e sobre esse assunto convidei novamente a Dr. Laíse Cristina de Brito Almeida, formada em nutrição no ano de 2012 pela CEUT com especialidade em unidades de alimentação e nutrição pela IBPEX/2015 para falar um pouco sobre os ômegas 3, 6 e 9 que também é a dúvida de muitas pacientes minhas, se a substância engorda ou não.

Para entender melhor sobre o assunto é interessante saber o que é o ômega e por que esses números 3, 6 e 9. A dr. Laíse iniciou o diálogo informando que os ácidos graxos dos grupos ômega desempenham papéis fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo humano. Como constituintes das gorduras insaturadas, são usados pelo corpo como energia, além de colaborarem na produção de hormônios. No entanto, especialmente para os casos do ômega 3 e do ômega 6, que não são produzidos por nosso organismo, faz-se necessária a incorporação deles à dieta. Por tal motivo, são denominados ácidos nutricionalmente essenciais. “A diferença entre eles é que o ômega 3 e 6 podem ser encontrados nos alimentos ingeridos pela dieta já que não são produzidos pelo nosso corpo, já o ômega 9 não precisa ser suplementado, pois nosso próprio corpo o sintetiza, mais para que este seja produzido por nosso organismo é necessário que o ômega 3 e 6 já estejam em nosso corpo”, ressaltou.

Para a obtenção do ômega, recomenda-se que seja prescrito, mas para facilitar a vida de muitos a nutricionista esclareceu que o ômega 3 pode ser encontrado em linhaça, chia, vegetais verdes escuros(couve, espinafre, rúcula) e nozes. Já o ômega 6 pode ser encontrado em óleo de girassol, milho, sementes de abóbora, castanha de caju, frutas e outros. Dentre os três o único que não é encontrado nos alimentos é o ômega 9 já que este é sintetizado por nosso organismo.

Infelizmente muitas pessoas obtêm esses produtos sem a devida orientação o que acabam tendo resultados indesejáveis. Sua ingestão de forma isolada é recomendada para diversos tratamentos. “Tanto para a prevenção quanto para o tratamento os ácidos podem ser utilizados para combater diabetes, pressão arterial alta, alguns tipos de câncer, combate do colesterol, dentre outros. Contudo, o uso destes ácidos deve ser utilizado de forma recomendada por um nutricionista ou um clínico, sendo que o uso indiscriminado deles principalmente do ômega seis pode acarretar em um amento das chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, processos inflamatórios e outros males”, alertou a nutricionista.

FONTES DE ÔMEGAS

Mas é verdade que o ômega 3, 6 e o 9 emagrecem? A nutricionista respondeu que eles devem ser ingeridos na quantidade recomendada por dia, desta forma poderá perder peso, mais o seu excesso pode engordar e trazer malefícios a nossa saúde.

Com a contribuição da doutora Laís,fica claro que esses ômegas são substânciasque muito contribuem para a saúde da mulher e que o seu uso indiscriminado pode trazer graves consequências e que todo medicamento deveria ser prescrito, ter a devida recomendação do profissional habilitado.

Todos os dias há uma nova conquista dos profissionais da saúde contribuindo na melhora de seus atendimentos, promovendo um tratamento mais completo como o grande passo da fisioterapia que há alguns anos obteve a autorização para prescrever fitoterápicos que de acordo com pesquisas de Teixeira J. B. P. e Santos J.V são medicamentos obtidos através de matérias primas das plantas medicinais ou mesmos seus princípios ativos ou substânciasbioativas, ocidentais e/ou orientais, in natura ou secas, plantadas de forma tradicional, orgânica e/ou biodinâmica, apresentadas como drogas vegetais ou drogas derivadas vegetais, nas suas diferentes formas farmacêuticas e com sua eficácia e segurança são validadas através da etnofarmacologia, documentações científicas publicadas e por ensaios clínicos, devidamente fiscalizados pela ANVISA.

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