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Asma e a COVID 19

Sempre na primeira terça feira do mês de maio a Global Initiative for Asthma (GINA) organiza o Dia Mundial da Asma. Esse evento tem a finalidade de melhorar a prevenção da doença e o nível de conscientização da população. A asma é uma doença crônica que pode ou não ser desencadeada por uma reação alérgica. O que geralmente não muda, independentemente da causa, são os sinais e sintomas da asma, como falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito, despertar noturno e dificuldade para realizar algumas tarefas simples do dia a dia.

A asma que é conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica” é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões). Infelizmente, apesar dos avanços da medicina a asma ainda hoje é uma doença problemática e que pode levar à morte.

O que desencadeia a asma (OMS/2019):

alergia: poeira, ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pêlos de animais;
– infecções: viroses, como gripes e resfriados, ou ainda as sinusites;
– mudanças de tempo;

– fumaças;

– poluição;

– cheiros fortes;

– esforço físico;

– aspectos emocionais;

– exposição ao ar frio;

– outras causas: alguns tipos de medicamentos, alguns alimentos, refluxo gastro-esofágico, causas hormonais, fatores relacionados ao trabalho ou a escola, asma provocada por outras doenças.

O diagnóstico da asma é principalmente clínico, baseado nos sinais e sintomas referidos pelo paciente. Ao exame físico o médico pode notar, principalmente durante as crises, a presença de sibilos nos pulmões. Eles podem não existir nas pessoas asmáticas que estiverem fora das crises e o exame físico pode, inclusive, ser completamente normal.

Sobre a relação da ASMA com a COVID 19 é que os pacientes asmáticos possuem baixos níveis uma enzima que é porta de entrada para o coronavírus.De acordo com um estudo recente da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, a asma pode, ao contrário do que se imaginava, oferecer proteção aos pacientes contra o estado grave da Covid-19. O resultado mostra como os cientistas ainda tem muito a descobrir sobre a nova doença.

No estudo, Jackson e sua equipe se concentraram nos níveis de ACE2, uma enzima que trabalha no corpo humano para regular a pressão sanguínea, usada pelo coronavírus para adentrar as células humanas. Por isso, doenças como hipertensão e obesidade são acompanhadas pelo alto nível de ACE2 e, consequentemente, pelo aumento da gravidade da Covid-19. Como falamos em artigos anteriores sobre a relação desse vírus com outras doenças, mas ainda não tínhamos falada da asma. Apesar dos riscos de contaminação do COVID 19 no paciente asmático serem bem menores, não quer dizer que não seja infectado. Por tanto, previna se! Valorize o isolamento social!

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