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Descubra os melhores tratamento para a volta do crescimento de pelos e cabelos

Uma queixa constante dos homens é a alopecia, conhecida popularmente como calvície, a queda de pelos e cabelos do corpo. Mas é um problema que também esta presente na vida das mulheres, principalmente ao envelhecer. É um fato normal, afetando algumas pessoas mais do que outras, principalmente se há história familiar de calvície ou nos casos de ocorrência repentina ou anormal dos cabelos devida a utilização de alguns medicamentos má alimentação, estresse, entre outros. É um problema que hoje temos um leque de tratamentos e neste artigo vamos fazer o uso das melhores literaturas para apresentar os melhores tratamentos.

Mas como ocorre a calvície? Para entendermos sobre o assunto é importante saber desde o crescimento do fio até a sua queda. O ciclo ocorre em três fases: Crescimento (Anágena); Repouso (Catágena) e Queda (Telógena). E cada fase tem um período, que ao todo dura em média de dois a oito anos, após o tempo máximo de crescimento, a matriz para de produzir cabelo, se desprende e desloca-se no sentido da superfície da pele. No ser humano, cada fio de cabelo se encontra em uma fase o que permite que os fios não caiam de uma vez no mesmo período. Quando ocorre a calvície é quando os fios encontram se na mesma fase, e quando estão na Telógena, acaba ficando visível a falta de fios. A perda diária de cabelos é variável entre as pessoas, exemplo: imaginando que uma pessoa tenha cem mil fios de cabelos e que seu Anágeno dure três anos, significa que a cada três anos a pessoa troca todos os seus cabelos, tendo uma queda média de cem fios por dia.

Um artigo que muito gostei e escrito por Pereira, M. P., Aguiar, H. A. e Silva D. diz que a alopecia é uma das patologias dermatológicas que acometem principalmente o sexo masculino e que o seu desencadeamento gera um distúrbio psico-social que leva os pacientes a busca de alternativas para reverter essa situação. A pesquisa ainda revela como os medicamentos para o tratamento da alopecia agem que é estimulando a micro circulação do bulbo capilar favorecendo a irrigação na área do folículo piloso, assim proporciona o estimulo da divisão celular e consequentemente a fase anágena.

Os medicamentos podem ser injetados, tópicos, via oral, entre outros. Além disso, também existe o transplante de cabelos. Para cada situação vamos tentar esclarecer um pouco sobre como funcionam:

  • Os injetáveis, como a cortisona a qual as injeções são aplicadas nas manchas na pele nua, por um dermatologista. Utilizando uma pequena agulha, são feitas múltiplas aplicações nas manchas e em torno. As injeções são repetidas uma vez por mês. Se ocorrer novo crescimento do cabelo, será visível em quatro semanas. O tratamento, no entanto, não impede que novas manchas se desenvolvam. Há poucos efeitos colaterais das injeções de cortisona, leve afundamento na área pode ocorrer, mas este some rapidamente e sem necessidade de intervenção. Corticoides tópicos, em creme ou loções, podem ser usados pelo paciente em casa, concomitantemente às injeções ou antes de iniciar o tratamento com elas (SBD).
  • Os tópicos como os fatores de crescimento de pelos, vitaminas, fitoterápicos, entre outras substancias que gosto muito de associar ao LED terapia, dermapen, dermarroler entre outros que potencializam o resultado. Os produtos tópicos podem vir na forma de soluções, shampoos, cremes, entre outros.
  • Sobre os medicamentos via oral, já existem muitos tais como as vitaminas (como a “A”, “D3”, “B6”, etc), minerais, proteínas, ômegas, entre outros.

De acordo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) os tratamentos não acabam com a alopecia areata, eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça. Os tratamentos são mais eficazes em casos mais leves. Um dermatologista qualificado saberá diagnosticar a doença e indicar a melhor forma de tratamento. Eis alguns tratamentos que podem ser usados para este fim.

CLASSIFICAÇÃO DA CALVÍCIE

De acordo com os doutores Nestor Pissano, Riad Roomi e Santiago Casquero, os tipos de alopecia são a não cicatricial e a cicatricial:

  • Alopecia não-cicatricial: A alopécia não-cicatricial é um dos tipos mais comuns e é caracterizada por ter possibilidades altas de recuperação. Em alguns casos, a recuperação pode ocorrer de forma natural, sem a aplicação de qualquer tratamento. De qualquer forma, pode haver também a necessidade de algum procedimento para estimular o crescimento do cabelo no couro cabeludo. Nesse tipo de alopecia, o folículo capilar não é completamente inativo, mas ele corre o riso de parar de funcionar completamente. Ela pode ser:
  • androgênica (relacionada à atividade hormonal devido a algumas alterações nos androgênios responsáveis por regular a atividade do couro cabeludo.
  • areata: de causas não são conhecidas, mas seu sintoma é a queda de cabelo em pedaços. Ela pode aparecer como alopecia total, quando há perda de todo o cabelo do couro cabeludo, ou como alopecia universal, quando há perda de todos os pelos do corpo.
  • traumática: geralmente causada por alguns agentes externos, tais como o uso de secadores de cabelo, pentes, chapinhas ou qualquer outro instrumento que possa causar lesões severas no couro cabeludo.
  • difusa: aparece após alguma doença severa, stress emocional, convulsão febril ou até partos. Sua duração varia com base no processo de recuperação do paciente.
  • devido a medicamentos: consumo de algumas substâncias químicas, tais como anticoagulantes, citostáticos, medicamentos anti-tiroideus, ácido valpróico, mercúrio e altas doses de vitamina A.
  • devido a doenças sistêmicas: Essa é causada pela falha no funcionamento de alguns sistemas que funcionam no corpo, tais como o endócrino ou sistemas imunológicos. Ela pode também ocorrer devido a deficiência nutricional ou lúpus eritematoso.
  • devido a síndromes hereditárias: devido à uma patologia hereditária, tal como a atriquia congênita, a alopecia triangular temporal, a síndrome de Menkes, a síndrome dos cabelos anágenos frouxos, a displasia ectodérmica anidrótica, a síndrome tricorrinofalángico ou a hipoplasia do cabelo-cartilagem.

ALGUNS TIPOS DE ALOPÉCIA

  • Alopecia cicatricial: A alopecia cicatricial é caracterizada por causar estrago irreversível ao couro cabeludo. Isto é, seu efeito não pode ser revertido por meio de qualquer medicação particular ou tratamento, pois o folículo capilar é totalmente destruído. Suas modalidades diferentes estão a seguir:
  • Infecciosa: causada pela presença de agentes invasivos no sistema imunológico. Esses agentes podem aparecer devido a infecções fúngicas (quérion, candidíase, favos), causas bacterianas (sífilis, lepra, acne necrótica), causas virais (herpes, sarampo) ou protozoários (leishmaniose).
  • devido a agentes fisioquímicos: devido a presença de agentes externos no organismo vindos de fontes físicas e químicas, tais como agentes cáusticos, queimaduras, trauma mecânico ou radiodermites induzidas por raio-X, pois os folículos capilares são sensíveis à radiação.
  • induzida por tumores: causada pela presença de tumores cutâneos e metastáticos. Nesse grupo, também encontramos o epitelioma basocelular e espinocelular, mastócitos, tumores anexiais e linfomas.
  • devido a dermatoses: acontece devido a doenças de pele, tais como síndrome de Graham-Little, mucinose folicular, sarcoidose ou dermatomiosite.
  • Síndromes clínicas decalvantes da alopecia: encontramos doenças tais como a dermatose pustular erosiva, alopecia parvimaculata e pseudopelada, assim como também a foliculite decalvante.

Com isso, é importante deixar claro que para cada tipo de alopecia exige um tratamento especifico e que a causa perda dos fios pode esta relacionada com gravidez, aleitamento, má alimentação, doenças sexualmente transmissíveis, neoplasias, hereditariedade, alteração hormonal, doenças metabólicas, entre outras. Portanto, é necessária uma avaliação com um profissional especializado antes de decidir automedicar-se. Pois deve-se investigar a causa, tipo, período de ocorrência entre outros para se obter um tratamento adequado.

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