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Sistema imunológico e a Meningite Bacteriana
Continuando essa série incrível do nosso sistema imunológico o qual falamos da atual crise epidemiológica relacionando à diversas patologias, hoje vamos falar sobre a meningite bacteriana. Sobre essa patologia muito já falei em publicações anteriores, mas agora vamos trazer essa patologia para o que estamos vivendo hoje. Nesta literatura vou falar um pouco sobre essas doenças através de minhas experiências como profissional da saúde, algumas literaturas, como por exemplo, as publicadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS e experiências de outros profissionais da área.
Existem dois tipos de meningites, a viral e a bacteriana. Como já falei em outras publicações a meningite, como o nome já diz e a inflamação da meninge, uma doença que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não infecciosos (ex.: traumatismo). A diferenciação só pode ser feita por exames, em especial a coleta de líquido da medula espinhal (punção lombar). As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos.
A viral é a forma mais comum e mais leve da doença e frequentemente acomete crianças pequenas e bebês, especialmente no primeiro ano de vida. A melhora costuma ser espontânea, em algumas semanas, sem necessidade de tratamento específico. Esse tipo de meningite é representada principalmente pelos enterovírus. Nesse grupo, estão incluídas as 3 cepas dos poliovírus, 28 cepas de echovírus, 23 cepas do vírus coxsackie A, 6 do vírus coxsackie B e 5 outros enterovírus.
Muita gente não sabe diferenciar os novos nomes que relacionam à esse novo vírus que vem deixando muitas pessoas assustadas pela sua forma de contágio e seu poder de letalidade. A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório) o que deixa todos os países em alerta, pois no sistema de saúde ainda há grandes necessidades o que inviabiliza atender esses 5% se caso a doença tomar grandes proporções como vem apresentando em alguns estados do Brasil e em outros países.
O Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Mas esse vírus já surgiu, com uma mutação diferente, há anos atrás e combatidos com o isolamento social. Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. O isolamento foi fundamental para proteger muitas pessoas dessa contaminação e evitar mais óbitos.
A OMS relatou que a maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Mas como se dar o contágio? Qual a relação entre o coronavírus SARS-CoV-2 e a meningite Bacteriana? Para esta literatura eu dividi em duas parte, pois em virtude do dia 24 deste mês o qual é comemorado o Dia Mundial de Combate à Meningite, hoje apresento a primeira parte desse artigo e no dia 24 aguardo todos vocês para conhecer a segunda e ultima parte da relação entre essas duas patologias.